segunda-feira, 19 de maio de 2014

O Biofeedfack é para mim?

Pacientes elegíveis para o uso do Biofeedback
O biofeedback tem em seu princípio básico a auto-regulação, portanto, para que alguém possa se submeter ao tratamento deverá ser capaz de entender e assimilar as explicações que o terapeuta fornecerá.
Alguns cuidados básicos devem ser tomados ao aceitar um paciente para a terapia de biofeedback. As pesquisas correntes indicam que pacientes que sofram de alucinações, depressão severa ou que possuam componentes psicóticos em suas personalidades, só devem ser submetidos ao tratamento com biofeedback sob estrita supervisão psiquiátrica.

Características
As características individuais que devem ser levadas em consideração são:
Capacidade de compreensão – Devido ao fato de um claro entendimento da conexão entre o sintoma e o tratamento ser fundamental no biofeedback, esta característica do paciente será de fundamental importância. Existe, por exemplo, uma recomendação da AAPB para que o tratamento de ADD/HD não seja feito com crianças de menos de 7 anos de idade, isto se deve ao fato de que antes de atingir esta faixa etária a criança não seria capaz de reconhecer o que está fazendo para produzir o efeito proposto pelo terapeuta. Convém, portanto, que na entrevista inicial o profissional cheque o grau de compreensão do paciente. Isto pode ser feito através de um teste de compreensão verbal a escolha do terapeuta.
Capacidade de processar a informação – O paciente deve não só ser capaz de compreender a informação como também de processá-la, correlacionando-a com situações do dia-a-dia.
Vontade de mudar – Assim como acontece em outras formas de tratamento, o paciente deve mostrar vontade de resolver a situação que motivou a consulta. Os recentes sucessos obtidos com o neurofeedback no campo da drogadição, levam muitos pais a imporem o tratamento aos filhos. O terapeuta pode aceitar que o paciente vá ao consultório contra a sua vontade na primeira sessão. Nesta sessão o terapeuta irá utilizar todas as suas técnicas e argumentos para que o paciente aceite a terapia de biofeedback, contudo após esta primeira consulta o tratamento só deverá continuar se houver vontade do paciente em prosseguir.

Personalidade – Pacientes com tipos de personalidade rígida, com altos graus de crenças e preconceitos, aceitarão com menos facilidade o tratamento do que pacientes com personalidade mais maleável.

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